sexta-feira, 1 de março de 2013

Por um pouco de Alegria








bougie10-copie-1



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ao Kiko

Meu Menino de Luz



























da avózinha de Paris a mamã do teu papá

Ao meu Kiko marinheiro
das ruas de ***** Algarve
arquitecto pioneiro
dos vestígios da Cidade.

Trazes sobre tua mão
o voo do pensamento
como nasce a flor do Pão
na sementeira do tempo.

A estrada azul acentua
os passos do teu saber
tu com cinco anos menino
que sabes ler e escrever.

Marília Gonçalves






 le Papillon






                                                                A Avózinha

                                                           Marília Gonçalves


   


                                                             a Laura e a voz da Nádia

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sonho do Cão Cativo














o Sonho do cão cativo

Que sonha o cão na manhã de maio
que sonha triste de alegre viver
que sonha o cão quando a companhia
da voz amiga já nao torna ser.

Que sonha o cão quando atrás de grades
contempla o céu ainda tão azul
que sonha o cão se desenha os ares
a ave loira dos campos do sul

Que sonha o cão quando a água clara
sabe à prisão que não deixa mais
que sonha o cão se a manhã aclara
ou quando à noite se acende o trovão

Que sonha o cão quando ouve 'inda festas
na melodia do sonhar perdido
que sonha o cão se pelas florestas
vagueia o lobo livre perseguido

que sonha o cão quando a mão que afaga
o larga vil, num pobre caminho
que sonha o cão a correr a estrada
cheirando o ar do velho carinho

Que sonha o cão quando as aves cantam
a solidão do jardim florido
que sonha o cão se os olhos se espantam
a relembrar o tempo perdido

Que sonha o cão quando a voz que soa
traz à lembrança o seu velho afago
ah como a vida era meiga e boa
quando brincava nas margens dum lago

Que sonha o cão quando o mar exalta
as mil viagens que não mais fará
que sonha o cão quando o medo assalta
pela família que não mais verá

Que sonha o cão quando a hora chega
de repetir o sabor do pão
que sonha ao cão que desassossega
o seu olhar ao ver uma mão

Que sonha o cão quando tristemente
os dias caem sobre sua voz
olhando o longe onde antigamente
era cachorro chamando por nós

Que sonha o cão quando só pressente
a solidão para além do dia
que sonha o cão, com o dono ausente
aquele dono por quem morreria!

Marília Gonçalves







terça-feira, 9 de março de 2010

FELIZ NATAL CRIANCINHAS DO MUNDO

FULGOR do SONHO

O TEU 1° BLOGUE

(continua na barra lateral nas páginas 2 e seguintes)



nid de grive musicienne

 

Le nid

(extrait)

Arbres hospitaliers ! prêtez-leur vos ombrages ;
Sur eux avec amour penchez vos bras amis :
Non, par moi vos secrets ne seront point trahis.
Et seule, chaque jour, rêvant dans ces bocages,
Je viendrai visiter sous vos légers feuillages,
L'asile où j'ai compté quatre faibles petits.


Rouxinol







história da carochinha

                      



               Era uma vez uma linda carochinha, que encontrou cinco réis enquanto varria a cozinha.

               Com o dinheiro, foi comprar uns brincos, um colar e um anel, pôs-se à janela e perguntou?

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um burro e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Chamo-me im om, im om, im om.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito feia.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um cão e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Ão, ão, ão.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito grossa.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um gato e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Miau, miau, miau.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito fina.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um rato e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Chamo-me João Ratão.

               - Tu sim, tens uma voz bonita, quero casar contigo.

                A carochinha e o João Ratão casaram e foram muito felizes.

                Porém, certo dia, a carochinha disse ao João Ratão que estava na hora de ir à missa.

                O João Ratão, que era muito guloso, disse que não podia ir porque estava doente.

                A carochinha, que fazia a refeição, disse-lhe então que não mexesse no caldeirão.

                Depois da carochinha sair, logo o João Ratão foi espreitar o caldeirão.

                Espreitou, espreitou e trum, deu um grande trambolhão e caiu no caldeirão.

                Quando a carochinha chegou, procurou, procurou o João Ratão mas não o encontrou.

                Muito aflita, a carochinha entrou na cozinha, viu o João Ratão caído no caldeirão e disse:

                Ai o meu João Ratão, que caiu no caldeirão! Ai o meu João Ratão, morreu cozido e assado no caldeirão!

   


Joyeux Noël les ENFANTS



FELIZ NATAL

Um sonho de Natal
na noite funda
de diferente azul
o olhar da criança
vê o mundo
dum modo especial
tudo é amor e festa ou alegria...
ou deveria ser
porque na palha a criança que nascia
quer fosse um Deus
quer filho da Mulher
na distância dos tampos acendia
uma outra forma de ver
Marília






Menino da Beira-Mar

Menino da beira-mar
De búzio na mao estendida
Que mundos no teu olhar
Que luz, que sombra, que vida.

Chegas o búzio ao ouvido
Atento escutas o mar
Menino de olhar perdido
estás vivo, sabes sonhar

Caminhando pela praia
ágil em total nudez
Levas a cabeça cheia
De contos. Era uma vez...

Menino da beira d'água
Partilha o búzio comigo
Vamos lutar contra a mágoa
Meu menino meu amigo.



                                                                                        Marília Gonçalves

domingo, 7 de março de 2010

Le Petit Prince de Saint-Exupéry







Le Petit Prince











Le Petit Prince d'Antoine de Saint Exupéry

Le petit Prince est un conte qu'Antoine de saint-Exupéry a publié en 1943 et qu'il a dédié à son ami Léon Werth.

* Dédicace
* Résumé du Petit Prince
* Le site officiel du Petit Prince

Dédicace

A Léon Werth.

Je demande pardon aux enfants d'avoir dédié ce livre à une grande personne. J'ai une excuse sérieuse : cette grande personne est le meilleur ami que j'ai au monde. J'ai une autre excuse : cette grande personne peut tout comprendre, même les livres pour enfants. J'ai une troisième excuse : cette grande personne habite la France où elle a faim et froid. Elle a besoin d'être consolée. Si toutes ces excuses ne suffisent pas, je veux bien dédier ce livre à l'enfant qu'a été autrefois cette grande personne. Toutes les grandes personnes ont d'abord été des enfants. (Mais peu d'entre elles s'en souviennent.) Je corrige donc ma dédicace :

A Léon Werth quand il était petit garçon

Résumé du Petit Prince

La narration de ce conte est faite à la première personne. Le narrateur se souvient qu'à l'âge de 6 ans, il aimait dessiner des "serpents boas". Il a montré ses "chefs d'œuvre aux grandes personnes" mais celles-ci lui "ont conseillé de laisser de côté les dessins de serpents boas ouverts ou fermés, et de m'intéresser plutôt à la géographie, à l'histoire, au calcul et à la grammaire".

Il évoque aussi son enfance solitaire, et son souhait de devenir pilote :" j'ai appris à piloter des avions. J'ai volé un peu partout dans le monde. Et la géographie, c'est exact, m'a beaucoup servi. Je savais reconnaître, du premier coup d'œil, la Chine de l'Arizona. C'est utile, si l'on est égaré pendant la nuit."

"J'ai ainsi vécu seul, sans personne avec qui parler véritablement, jusqu'à une panne dans le désert du Sahara, il y a six ans". Le narrateur doit poser son avion dans le désert. C'est là qu'il rencontre le Petit Prince. Ce petit bonhomme lui indique qu'il vient d'une autre planète et lui demande de lui dessiner un mouton. Puis , à force de question l'aviateur découvre que le Petit Prince vient d'une autre planète : "l’astéroïde B 612" , une planète "à peine plus grande qu'une maison!"

Chaque jour l'aviateur apprend de nouvelles choses sur la planète du Petit Prince, sur son départ, sur son voyage. C'est ainsi que l'enfant lui parle de la psychologie des adultes , de leur sérieux, des baobabs qui encombrent sa planète et qui la perfore de leurs racines.



Il lui raconte aussi qu'il adore les couchers de soleil et qu'un jour, il a vu "le soleil se coucher quarante-trois fois!" . Puis le petit Prince parle d'une fleur unique, une rose, dont il est amoureux . Il prend peur que le mouton que lui a dessiné l'aviateur fasse du mal à sa rose :

"Et si je connais, moi, une fleur unique au monde, qui n'existe nulle part, sauf dans ma planète, et qu'un petit mouton peut anéantir d'un seul coup, comme ça, un matin, sans se rendre compte de ce qu'il fait, ce n'est pas important ça ?" Il lui confie aussi qu'il a souffert de la voir vaniteuse et qu'il était sans doute trop jeune pour l'aimer : "J'aurais dû ne pas l'écouter, me confia-t-il un jour, il ne faut jamais écouter les fleurs. Il faut les regarder et les respirer. La mienne embaumait ma planète, mais je ne savais pas m'en réjouir. Cette histoire de griffes, qui m'avait tellement agacé, eût dû m'attendrir..."

Le petit prince fit encore cette confidence à l'aviateur :

"Je n'ai alors rien su comprendre! J'aurais dû la juger sur les actes et non sur les mots. Elle m'embaumait et m'éclairait. J'en aurais jamais dû m'enfuir! J'aurais dû deviner sa tendresse derrière ses pauvres ruses. Les fleurs sont si contradictoires! Mais j'étais trop jeune pour savoir l'aimer."

Sans doute est cette incompréhension et cette déception amoureuse qui l'a incité à s'éloigner de sa planète et à voyager . Il a ainsi rencontré, murés dans leur solitude, une galerie de personnages : le monarque d'un empire factice , le vaniteux, le buveur qui boit pour oublier qu'il boit, le businessman propriétaire d'étoiles, l'allumeur de réverbères, obligé du fait de la vitesse de rotation de sa planète d'effectuer un travail absurde et ininterrompu, et enfin un géographe, un vieux Monsieur écrivant d'énormes livres .

Puis le Petit Prince a débarqué sur la Terre, et c'est encore la solitude qu'il y a rencontrée. Il y a retrouvé en grand nombre les mêmes types de personnage que sur les autres planètes, mais aussi un serpent ne parlant que par énigmes, un désert fleuri de roses et l'écho.... Puis un petit renard lui est apparu, un renard qui voulait que le Petit Prince l'apprivoise :

-Bien-sûr, dit le renard. Tu n'es encore pour moi qu'un petit garçon tout semblable à cent mille petits garçons. Et je n'ai pas besoin de toi. Et tu n'a pas besoin de moi non plus. Je ne suis pour toi qu'un renard semblable à cent mille renards. Mais, si tu m'apprivoises, nous aurons besoin l'un de l'autre. Tu seras pour moi unique au monde. Je serai pour toi unique au monde...

En écoutant le renard le petit prince comprit qu'il importe avant tout d'apprivoiser les êtres, de s'en faire des amis, et que le monde s'ordonne autour de cet être unique au monde par l'amour qu'on lui porte.



Puis l'enfant évoque un aiguilleur qu'il a rencontré et aussi un marchand de pilules qui font gagner un temps bien inutile.
Au huitième jour de panne dans le désert, c'est l'heure de la séparation. Le petit prince souhaite retrouver sa rose. Il a recours au serpent qui résout toutes les énigmes, et repart vers son étoile. Il laisse seul le narrateur qui peut maintenant regarder le ciel avec un autre
regard....




aqui clica para a continuação




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Inventa uma história sobre esta Torre




era uma vez.....



ou então conta uma história, ou faz uma peça de teatro com os teus primos e primas sobre: AS ÁRVORES QUE FICARAM AZUIS



avózinha



Uma corça pequenina

Esta corça bebé tinha acabado de nascer quando lhe tiraram a fotografia, parece que a mãe, por causa dum carro, foi fazer uma grande viagem para as verdejantes planícies donde não se volta mais. Mas houve uma equipa de médicos que se ocupou da corçazinha e ela assim cresceu feliz, até poder voltar à floresta, já com forças para viver sozinha ou juntar-se a um grupo de amigas.




Já viram corças em liberdade, não muito longe de vocês?
pois escutem o que lhes vou contar.
A minha casa, onde vivo sempre, desde há muitos anos
fica numa pequena aldeia no meio de florestas muito grandes, imensas,
onde vivem muitos animais.
Logo nos princípios da Primavera as árvores começam a revestir-se de verde claro fresco e tenro, é o surgir das folhas, não são folhas ainda que se possam reconhecer, lembram um arrendado vegetal que veio poisar-se em cada ramo. O húmus tem um cheiro intenso de terra forte e fértil, com cogumelos que lhe acentuam o cheiro. E o perfume das árvores acentua a carta de visita da floresta, o seu perfume que nos grita às narinas: estamos aqui, voltámos, rejuvenescidas, depois do longo sono do Inverno. Mas era sono aparente, por dentro de nós toda esta explosão de vida e de verde andava em preparação.
Mas na verdade tudo se passava oculto ao olhar humano. Nada, ninguém nos podia ver
Certa vez, era um 1° de Maio fomos em família apanhar flores que se chamam Lírio do Vale (Convallaria majalis L.) estas pequenas campainhas perfumam os bosques e florestas quando começa a Primavera.
Depois quando as folhas das árvores crescem e se tornam fortes, a sua sombra cobre o solo
e como não deixam passar os raios de sol as florinhas desaparecem e só tornamos a vê-las frágeis e brancas nos seus tenros caules um ano mais tarde e quando desaparecem deixam em nós a promessa do regresso exactamente um ano mais tarde.
Mas na profusão de lírios só se vêem campainhas brancas a furar o solo, algumas muito pequeninas, que quase só o verde se vê nitidamente e outras lindas, brancas como a neve que vamos apanhando para fazer ramalhetes que oferecemos às pessoas de quem gostamos, até porque por aqui se diz que estas florinhas dao sorte a quem as recebe. Mas a verdade é que é bonito andar pela floresta e às vezes temos uma surpresa, uma vez a Nadia era ainda pequena, andávamos entretidas as duas de flor em flor, quando de repente nos passa aos saltos cheios de vivacidade uma corça ainda novinha mesmo entre as duas. Gritàmos de alegria e ficámos a vê-la afastar-se nos seus saltinhos alegres e coloridos.

A avósinha Marília





Les Contes pour Enfants




Rudiard Kipling fut un écrivain britanique né à Bombaim, Inde
Le Livre de la Jungle I er II (entre autres, comme Kim)


OU il a écrit surtout des contes pour enfants, ou il retrace, les coutumes et les beautés naturelles de l’Inde. Ses contes imprégnés de poésie, ont cette magie naturelle qui nous transporte dans le lointain. Nous voici en Inde, prêts à partager une multitude d’aventures, et faisant connaissance aves des personages tels que Mogli le petit garçon qui a grandit dans la jungle prmis des animaus qui le chérissaient, avec Balou l’ours et son compagnon, avec la

sage Baguera, et Kaa le serpent immense et rusé Poursuivi par Xer Cane, Le tigre qui n’aime pas l homme, après quelques annés dans La brousse avec ses amis et ses frères les loups. Il finnira par retourner dans Le village dês humains.


Un aure beau conte quoique assez brève c’est Rikki Tikki Tavi, une mangouste qui protège un petit garçon des dangers d’un couple de cobras et en sort vainqueur Vous y trouverez aussi Toomai, le petit cornac qui voulait voir danser les éléphants. Et qui s’occupait de Kala Nag éléphant dont son père avait la responsabilité, mais qui obéissait à l'enfant Et au fil des pageset de tant d’autre contes vous seres « amoureux fous » de l’Inde et de sa beauté, ainsi que de l’écriture et des déscriptions de Kipling Par tant de beauté et par son style il s’est vu attibuer le Prix Nobel de Litérature.


Marília




OS SEGREDOS DO MAR

INTERESSANTE....E ÚTIL...!

PESCA DE ARRASTO E A BIODIVERSIDADE

http://links.mailing.greenpeace.org/ctt?kn=6&m=34312980&r=MTY3NTEzODkzMgS2&b=0&j=NjAwMDg4ODUS1&mt=1&rt=0




O Fundo da Linha

O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é.






Greenpeace Portugal







Greenpeace Portugal

AQUI
Lista de procurados
Ajuda a procurar
podem desaparecer para sempre

Adopta este peixe

Vamos divulgar a mensagem de que é preciso proteger esta(s) espécie(s). Usa o teu blogue, Facebook ou Hi5 para informar os teus amigos e contactos



CHOPIN



VALSE











Artur Rubinstein - Chopin, Waltz Op. 64, No. 2





L'homme qui plantait des arbres (Jean Giono) 1/4






continua: 2, 3, 4 AQUI






Lenda das Amendoeiras Em Flor



Há muitos séculos, reinava em Chelb, a futura Silves, o rei Ibn-Almundim. Este rei nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade. Conquistando progressivamente a confiança de Gilda, confessou-lhe o seu amor e pediu-a em casamento. Foram felizes durante algum tempo. Um dia, a bela princesa do Norte adoeceu sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. Então, Ibn-Almundim mandou plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras.

Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo. Ao ver as flores brancas das amendoeiras, a princesa começou a sentir-se melhor, pois davam-lhe a ilusão da neve. Gilda ficou curada da saudade que sentia.

(popular)




(as amendoeiraq algarvias,casa vez mais raras, devido ao mau ordenamento do terrirôrio, pnfe as casas "nascem" como cogumelos no meio dos campos!
os que têm pofer de orfenar tais coisas nao amam Portugal, e a Beleza nao lhes é precisa.
Transformam flores el dinheiro; a única coisaa de que gostam!
Oxalá as crianças de Hoje quando crescerem ainda possam ver paisagens de sonho, como os vossos pais e avós conheceram

Marília - a avózinha












Para Reflectir Sempre



Parábola dos sete vimes




Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Quando estava para morrer, chamou-os todos sete e disse-lhes assim:

- Filhos, já sei que não posso durar muito; mas antes de morrer, quero que cada um de vós me vá buscar um vime seco, e mo traga aqui.

- Eu também? - perguntou o mais pequeno, que tinha só 4 anos. O mais velho tinha 25, e era um rapaz muito reforçado e o mais valente da freguesia.

- Tu também - respondeu o pai ao mais pequeno.

Saíram os sete filhos; e daí a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um seu vime seco.

O pai pegou no vime que trouxe o filho mais velho e entregou-o ao mais novinho, dizendo:

- Parte esse vime.

O pequeno partiu o vime, e não lhe custou nada a partir.

Depois o pai entregou ao mesmo filho mais novo, e disse-lhe:

- Agora parte também esse.

O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os outros, que o pai lhe foi entregando, e não lhe custou nada parti-los todos.

Partido o último, o pai disse outra vez aos filhos:

- Agora ide por outro vime e trazei-mo.

Os filhos tornaram a sair, e daí a pouco estavam outra vez ao pé do pai, cada um com seu vime.

- Agora dai-mos cá - disse o pai.

E dos vimes todos fez um feixe, atando-os com um vincelho.

E voltando-se para o filho mais velho, disse-lhe assim:

- Toma este feixe! Parte-o!

O filho empregou quanta força tinha, mas não foi capaz de partir o feixe.

- Não podes? - perguntou ele ao filho.

- Não, meu pai, não posso.

- E algum de vós é capaz de o partir? Experimentai.

- Não foi nenhum capaz de o partir?, nem dois juntos, nem três nem todos juntos.

O pai disse-lhes então:

- Meus filhos, o mais pequenino de vós partiu sem lhe custar nada os vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pôde parti-los todos juntos: nem vós, todos juntos, fostes capazes de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos.

Acabou de dizer isto e morreu - e os filhos foram muito felizes, porque viveram sempre em boa irmandade ajudando-se sempre uns aos outros; e como não houve forças que os desunissem, também nunca houve forças que os vencessem".


Trindade Coelho

(a escolha é apenas uma?


Solidários ou Solitários?




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Uma das Histórias de um Cão que quis Ser Nosso



Cão



O SAUVAGE (o selvagem?) 




Nós em Portugal? hoje, com os animais? não sei! mas sei que há cerca de trinta anos, tivemos na família um cão pastor alemão, veio para nossa casa tinha um mês.
Adoptou-me e habitou-se a seguir-me por onde fosse. O cão cresceu com meus filhos.tive quatro. E o cão guardava-os até na praia onde ia tomar banho com eles fazendo círculos a nadar, sem nunca os deixar sozinhos! sem os perder de vista por um segundo!
Num fim de dia,estava eu já preparada para o jantar, com uma saia, comprida, meio cigana.
De repente na Ria Formosa em Faro,na ilha, uma criança sobre um colchão de praia estava a ser levada na força da vazante.
Eu vestida nada podia fazer que fosse suficientemente rápido, nisto vi a mancha negra de meu cão ao pé de mim, e gritei: vai buscar o menino! o cão em voo lançou-se à água, talvez que o menino para ele fosse um dos meus filhos. O certo é que vigorosamente nadou ao largo, onde o miúdo aflito, mais aflito parecia com a aproximação de tal monstro!? eu de terra gritei: agarra-te ao cão!! o garoto abraçou-se ao cão e o Sauvage, era assim o nome desse animal generoso, trouxe o garoto para terra. Quando chegou, na areia as mulheres que assistiram à cena choravam todas! o cão não se aguentava nas patas que se dobravam debaixo dele. o garoto? esse foi-se, sem uma olhar ao cão, talvez ainda demasiado assustado com o que tinha vivido.
Durante o verão na ilha nunca o Sauvage esteve tão gordo, pois onde quer que passasse, todos lhe queriam dar de comer.
O tempo foi decorrendo, os anos seguiram e o cão foi envelhecendo... pois sabem com acabou esse animal? envenenado!!! na casa de campo onde estava, ele, a cadela da casa, que estava com ele e uma bezerra. Os três vítimas do mesmo veneno. Desconheço por ser em casa de amigos, qual era a história da cadela que morreu! Mas temos que reconhecer que para um cão quase humano, que foi a nado salvar uma criança, merecia morte mais digna e com menos sofrimento que aquela que causa o veneno! nada mais! que cada um pense o que há a fazer no nosso país para que os animais tenham o lugar que merecem! Não será que tudo isso tem a ver com certas carências da população? não será que com mais escolaridade, com menos raivas provocadas pelas faltas, tudo isso seria atenuado? deixo a pergunta a quem tiver sabedoria para responder eu limito-me a narrar um facto. Era o meu cão! Hoje há cerca de vinte anos anos que morreu e em casa ainda ninguém o esqueceu Viva Portugal! sem ironia! é o que penso! pois no dia em que tivermos governantes que nos governem o país e em que o povo não sofra mais, isto tudo estará solucionado, não de repente, mas a caminho disso!




O sofrimento torna o homem mau
e insensível ao que tem ao pé 
sem sentimento o coração em pedra
transforma em gelo o que fogo é! 




                                 Marília Gonçalves